Gentilmente a médium me enviou a fotografia da tela com “Sua Cigana” pintada por Maria do Carmo da Hora e contou alguns detalhes sobre sua protetora, dando-me liberdade de publicar seu relato. Disse que a Cigana Maria Dolores com quem ela tem afinidade foi, por motivos que não me foram passados, julgada pelo seu povo e como conseqüência recebeu a punição do isolamento: Dolores pôde ficar em seu clã, em seu acampamento, desde que ignorada por todos. Em decorrência deste fato, a Cigana teria se retraído, tornando-se discreta em demasia. Ainda segundo a médium, Maria Dolores não se mostra expansiva, não é do tipo de que gosta de dançar e bebe muito pouco quando incorporada. É desconfiada e observadora, características que não anulam seu jeito carinhoso e meigo. Para sua protegida, a Cigana Maria Dolores é uma verdadeira mãe espiritual, devido os cuidados da entidade para com ela.
Curiosidade: antes de receber esta imagem, eu já tinha a cópia da tela em minha pasta com obras de Maria do Carmo da Hora. Cheguei a enviar a foto para uma amiga que desconfia ter próxima a ela uma cigana usando trança; o fiz com intenção de ajudá-la a descobrir uma possível empatia, posto o olhar enigmático desta Maria Dolores ser uma grande interrogação para mim. Motivo pela qual não ilustrei a postagem do dia 18/01/11 com esta pintura publicada hoje.
Salve todas as ciganas de nome Maria Dolores... Elas estão por perto!
- Valéria Fernandes
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