domingo, 3 de agosto de 2014

HISTORIA DA CIGANA DA ESTRADA











Nascida na Espanha orfão do pai

a menina com seus 16 anos

fugiu de casa por que não queria

se casar com um rapaz o cigano Baltazar

arranjado pelo mãe, pois ela amava outro homem o cigano pablo,

por sua vez na madrugada

a bela moça caminhando feliz e sozinha .

acobou sendo pega pelo

noivo arranjado alegando

que a moça foi um motivo

de desonrra pra familia dele

pois ele a tirou a vida.

numa estrada ele atirou fogo

no corpo dela e foi embora.

essa é a historia não

total da bela moça, mais é um resumo

da psicografia feita por mãe Dineia de Iansã

pelo espirito conhecido como pombogira cigana da

estrada!!!!

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POEMA DA CIGANA DA ESTRADA









CIGANA DA ESTRADA




Sou filha do Céu e da Terra; irmã da Água e do Ar.




Sou o fogo na Floresta e a branca espuma no Mar.




Sou a Loba; sou a Selva; sou a carícia da Relva;

e a Carroça atrelada.




Sou a beira e o caminho; sou um pássaro sem ninho e do galho mais

fraquinho, todos me escutam cantar!




Sou a menina do Dia e a amante louca da Noite;




sou o alívio e o açoite, e a carne esfacelada.




Sou a abelha rainha, venha provar do meu mel, pois dentro do meu casulo,

Você estará no céu!




Se quer que lhe deixe louco entre um beijo e uma dentada,

me chame de tudo um pouco, mas o meu nome é Sttrada !




Na sombra, eu sou Vaga-lume; na luz, eu sou Mariposa;

sou o inseto que pousa e a lâmpada que é apagada.




Nasci para passar o Tempo e ficar um tempo parada,

mesmo que a vida insista, em me deixar estafada, vou seguindo,

sempre em frente, pois topo qualquer jogada, todos sabem que existo,

pois o meu nome é Sttrada !




Realizo a caminhada; sem precisar me cansar;

percorro vários caminhos; importante é o Caminhar.




Estou aqui, ali e acolá; o que não posso é parar.




Sou casada com o poder de sempre ser encontrada,

aceito qualquer roteiro, me chamam de caminheiro,

mas o meu nome é Sttrada !





Sou a primeira e a última, de todas as desgraçadas.
Honrada ou desprezada; vil ou simplesmente sagrada;

sou o som e o silêncio; sou o choro e a risada.

Sou a eterna abundância; pois sempre dou importância, para a semente lançada, num solo de doce fragrância, pois o meu nome é Sttrada !

Sou o Rei e a Rainha; sou o súdito e o reinado;
sou a Coroa e a Forca, o Algoz e o Enforcado.

Uso a máscara da Vida, mas me confundem com a Morte.

Sou o Azar e a Sorte, e, aquela que foi dispensada.

Sou a bandeira da Paz mas me trocam pela Guerra,
na tirania da Terra, me vejo desapontada,
porém, quem me ama não erra, pois o meu nome é Sttrada !

Saindo de um turbilhão; alçando a torre encantada;
me vejo como uma estrela, de Lua e Sol enfeitada.

Com certeza amanhã, estarei acompanhada, do Anjo que é puro élan,
de uma mulher coroada.

Sou a roca, sou o fio, sou tecelã afamada, na teia eu desafio quem faça a melhor laçada, pois entre a chama e o pavio, eu tramo a trama esperada, mesmo que seja apenas, por uma curta jornada.

Me coloque em sua vida, como uma moça querida, que precisa
ser amada; em troca posso lhe dar, o bem maior deste mundo
 numa bandeja dourada.

Me traga no coração prá me deixar encantada.

Não me esqueça e me honre com sua gentil chamada,
grite bem alto o meu nome !

Me chame, me chame, eu sou a sua “cigana estrada” !

Helena Rêgo/Cigana Sttrada
(do Clã Calom)

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