Antes de acender uma vela ou ofertar um balaio de frutas para pedir auxílio aos Espíritos Ciganos, é louvável analisar o próprio comportamento perante Deus e aos irmãos na Terra. Normalmente, solicitamos muito e fazemos pouco, quisera ser diferente. O que me conforta é saber que a qualquer hora uma atitude pode ser tomada, que uma mão pode ser estendida, que uma palavra de conforto pode ser dita, que um abraço apertado por impedir um irmão de cometer um erro contra si ou contra outrem.
Não existe o “não precisar”, em algum lugar - muitas vezes bem perto - sempre existe um ser humano necessitado de algo ou de alguém; seja de comida, remédio, carinho, atenção, apoio, incentivo... Em muitos casos o auxílio é ‘requerido’ pelo seio da família, em outros pela vizinhança, também nas ruas, nos hospitais, nos asilos, nos presídios e nas milhares e milhares de ONGs que precisam de voluntários para fazer vidas mais felizes ou, pelo menos, mais dignas.
Persisto em dizer que por mais bela que se apresente a Espiritualidade Cigana, os Espíritos de Luz só assistem aqueles que fazem por onde serem assistidos, do contrário, só Espíritos Fascinadores se aproximam. E caso alguém pense que eu, Valéria Fernandes, não faço a minha parte, deixo claro que faço sim, ou não teria moral para escrever sobre o assunto, que dirá para ‘cobrar’ dos leitores do Blog Vida Cigana uma atitude, não só contemplação.
Ainda não começou a fazer sua parte? Toda hora é hora!
Valéria Fernandes
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